De
facto todo o criminoso profissional tem tendência a repetir o seu modo de
actuação, ainda que involuntariamente. Ou é o sistema usado no arrombamento, ou
as ferramentas utilizadas, ou a forma como as portas e janelas foram violadas,
usando luvas ou limpando as impressões digitais, fumando no local do crime,
etc., etc... Essa colecção de vestígios fica catalogada na ficha do criminoso,
ou no computador, para confirmação da autoria do roubo. Através da
classificação dos seus métodos de acção fica muito mais facilitado o trabalho
de quem investiga, no sentido de determinar, a possível autoria do arrombamento
de uma residência, por exemplo. O sistema de classificação decorre da análise e
do estudo da maneira exacta de agir do autor do crime, de forma a compará-la
com outros casos que tenham apresentado processos iguais, e que já foram
descobertos e anotados. A primeira etapa consiste em por de parte os casos
semelhantes, reduzindo ,assim, algumas hipóteses de outros autores suspeitos.
Para tal, é necessário que o Modus Operandi tenha sido classificado de forma racional e sistematizada,
catalogando as diferentes maneiras de agir dos ladrões.
Com o computador a
busca fica bastante facilitada.
=» Uma impressão digital bem visível numa porta de cofre
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