ACONTECEU SIMPLESMENTE
Ana incorporou uma meretriz olhando, fixamente, para o rapaz sugeriu:- Vamos para minha casa, lá será melhor, mais animado.
Ela só conseguia pensar no ditado descabido; se o estupro é inevitável, relaxa e goza.
Fernando já tinha gozado com as massagens, mas ainda afogueado ligou o carro. Partiram.
A jovem médica, engajada em ludibriar o inexperiente tarado, debulhou libidinagens pelo caminho como se rezasse o rosário.
Em casa Ana foi salva pelo raiar do dia, pois alguns vizinhos já estavam acordados e cumprimentaram o casal de namorados. Assim foram promovidos.
O lobisomem alourado virara um doce anjo, beijou a jovem e avisou que voltaria à noite.
Ana tomou um banho demorado, parecia nunca ter feito aquilo antes, em seguida foi ao trabalho.
Trabalhou dorida, seu estado piorou com a visita surpresa de Eva (passando-se por futura sogra) que interrompeu uma de suas consultas e parabenizou-a pelo namoro, ainda complementou que faria gosto no casório.
Agora atonita desejava acordar desse pesadelo e desatar o mal entendido. Como confessar a Marisa que seu irmão era um tarado ? Como provar que havia sido violentada ao delegado que simulava ser o cunhado?
Ana suspendeu as consultas da tarde e foi conversar com Rivaldo, falou tudo que havia ocorrido, o amigo, sensibilizado, prometeu ajudá-la.
Anoiteceu e Fernando bateu à sua porta, o coração da médica disparou de pavor, sem êxito o rapaz investiu na porta dos fundos, com pancadas, conseguindo penetrar no interior da casa.
A mulher em pânico gritou e seu grito foi abafado pelo intruso que atingiu sua cabeça com uma forte pancada . Ana apagou completamente...
Sem comentários:
Enviar um comentário