quarta-feira, 25 de junho de 2025

 

Assim e de forma ocasional e até inesperada, diga-se, os dois jovens seguiram viagem na pickup.

Ana reclinou bem o assento do banco e, por vinte minutos, pareceu cochilar. A mesma despertou quando Fernando travou o veículo.
O rapaz levou as mãos ao zíper da calça libertando-o o que mais parecia um balão insuflável. Antes que a jovem esboçasse alguma reacção foi surpreendida com uma mão cerrada tapando a sua respiração, enquanto a outra apalpava-lhe no meio das pernas, afastando-lhe as bermudas.

Quanto mais os dedos do rapaz afundavam em sua pele macia, mais desconfortável a médica se sentia. Lembrou-se do caso de Luzia e, por um instante, observando o matagal pela janela, suspeitou que por ali mesmo o seu corpo ficaria.

Sua visão já ameaçava escurecer quando desistiu de lutar contra a maré de fungadas e espetadas daquele animal, não tinha forças para tentar afastá-lo com arranhadelas, fez o contrário. Segurou-lhe o saco com firmeza e começou a massageá-lo.
A ideia foi boa, Fernando retirou a mão que a asfixiava, ensaiou um beijo seboso e procurou as palavras mais toscas para sussurrar em seu ouvido. Agora as suas mãos dele pareciam máquinas de mamografia.

Nesse preciso momento Ana conseguiu respirar mais aliviada, apesar das pontadas no estômago que só se expandiam.
Aproveitou então agora para encenar a sua voz mais sexy e fazer uma proposta, aquela que seria a última cartada para salvar a sua vida … !

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