TÉCNICAS
DE INVESTIGAÇÃO
CRIMINAL
Técnica de 9 passos de interrogatório
A técnica de 9 passos de interrogatório consiste em realizar uma entrevista inicial para se tentar definir a culpa ou inocência do indivíduo. Nesse momento, o investigador tenta criar uma ligação com o suspeito, puxando conversas descontraídas com o objectivo de construir um ambiente livre de intimidação.
Além disso, como é provável que o ser
humano se identifique e confie nas pessoas que são semelhantes a ele, o
policial pode tentar criar algumas ligações com o suspeito — como falando que
compartilha de algum interesse ou crença em comum com o suposto criminoso.
Durante a conversa prévia, o policial
analisa as reacções (verbais e não verbais) do suspeito, com o objectivo de
traçar uma reacção comparativa antes que a pressão surja. Em um momento
posterior, o investigador utiliza as reacções que visualizou quando o suspeito
falava a verdade para realizar comparações.
Em geral, quando um indivíduo tem uma
recordação, seus olhos se movem para o lado direito — isso é uma manifestação
exterior de que o cérebro está activando o centro de memória. Já quando os olhos
se movem para a esquerda ou para cima, isso costuma indicar que a pessoa está
raciocinando sobre algo. Nesse momento, o policial deve analisar a actividade
ocular do suspeito e lembrar-se dela posteriormente para realizar um
comparativo.
Por fim, são feitas perguntas sobre o
crime em questão, e o investigador faz uma comparação com as reacções iniciais
do suspeito para determinar se ele está mentindo ou falando a verdade.
Assim, quando for perguntado ao suposto
criminoso em qual local ele estava na data do crime e a resposta for
verdadeira, ele usará a sua memória e, provavelmente, os seus olhos vão se
mover para o lado direito. No entanto, se o suspeito estiver mentindo, o seu
cérebro estará raciocinando, e os seus olhos têm a tendência de se mover para a
esquerda.
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