quarta-feira, 22 de outubro de 2025

 I N F O R M A Ç Ã O * I N F O R M A Ç Ã O

À SUA DISPOSIÇÃO AGORA

Revistas Mundo de Aventuras no período da Secção Mistério Policiário . 

São revistas completas e digitalizadas dos originais , onde poderá acompanhar a evolução da Secção , entre 13 de Março de 1975 a 15 de Março de 1986.

Aqui poderá fazer o download ( clicando na imagem da revista ) , em formato PDF , das Revistas que deram corpo a Mistério Policiário, Secção esta orientada na época pelo saudoso Sete de Espadas .

No entanto e se por razões diversas, não conseguir fazer o download da revista e a pretenda , manifeste-se nesse sentido para que a possamos satisfazer !

NOTA :

- As publicações irão sendo disponibilizadas ocasionalmente , por ordem sequencial das edições da Revista , EMBORA NÃO SE CONSIGAM TODOS OS NÚMEROS … ! No entanto estão garantidas cerca de 10 revistas que marcaram o início da secção e 6 outras revistas que marcaram o seu términus ... dois períodos completamente distintos .
N.º 81 de 17 Abril 1975

Publicações anteriores :
Em 06 SET =» N.º 76 de 13 Março 1975
Em 19 SET =» N.º 77 de 20 Março 1975
Em 29 SET =» N.º 78 de 27 Março 1975
Em 08 OUT=» N.º 79 de 03 Abril 1975

     
TANATOLOGIA : introdução à MEDICINA LEGAL

A Tanatologia é um ramo da Medicina Legal que dedica-se ao estudo da morte e suas implicações no campo jurídico e social.

Sua relevância está ligada principalmente à área legal, pois, além de confirmar a ocorrência da morte também contribui para determinar o momento em que a morte ocorreu. Além disso, a Tanatologia auxilia no processo judicial ao fornecer informações que podem caracterizar circunstâncias agravantes, como o uso de meios cruéis ou traiçoeiros.

Tanatologia : conceito de morte

A tanatologia estuda a morte, que pode ser definida como “o estado do ser humano, quando já não pode sobreviver por suas próprias energias, cessados os recursos médicos por um tempo suficiente e isso se evidencia averiguado o silêncio cerebral e concomitantemente, a parada cardiorrespiratória em carácter definitivo”. Portanto, o conceito geral de morte refere-se à interrupção das funções biológicas essenciais para a vida.

Até o fim do século XIX, a morte era definida pela paragem da respiração. Com o uso do estetoscópio, passou-se a considerar a ausência dos batimentos cardíacos como critério principal. No século XX, o avanço das Unidades de Terapia Intensiva, o uso de ventiladores mecânicos e técnicas de reanimação permitiram manter as funções cardiorrespiratórias mesmo quando havia perda total da função cerebral. Esse cenário mudou ainda mais com o início dos transplantes de órgãos, que exigiram uma nova definição para a morte.

Actualmente, a morte é entendida como a cessação definitiva das funções cerebrais ...

terça-feira, 21 de outubro de 2025

HORÁRIO DE INVERNO

 À 02h00 da madrugada de Domingo , atrasar para as 01h00

OUTUBRO 2025 ... de Sábado 25 para Domingo 26

 CRÓNICA POLICIAL

 Duas mortes anunciadas e mal contadas

Design sem nome.jpg

 

Seria de esperar que se tivesse procurado apurar todos os pormenores passíveis de fazer julgar e condenar os responsáveis pela morte a tiro dos dois chefes de Estado, mas o que aconteceu foi exatamente o contrário. O regicídio de 1908 e o assassinato do presidente, dez anos depois, continuam envoltos em incertezas e equívocos. E não é só isso que une estes dois momentos trágicos.

“Um Costa matou o Reioutro Costa o Presidente, ainda ficou outro Costa para dar cabo da gente”. O adágio que corria de boca em boca entre a arraia miúda, apesar da propalada sabedoria popular, espelha os múltiplos enganos que rodearam os assassinatos de D. Carlos e de Sidónio Pais. Dez anos separam as duas mortes, que têm mais em comum do que se poderia pensar.

regicidio sequencia.png

Para começar, a 1 de fevereiro de 1908 (na imagem) não foi da arma de Alfredo Costa que partiu o tiro fatal para D. Carlos, mas sim da sofisticada carabina empunhada por Manuel Buiça, o verdadeiro regicida. Duplo, aliás, porque também foi ele que eliminou o príncipe real, Luís Filipe.

assassinato de sidónio pais.PNG

Depois, há sérias dúvidas que tenha sido José Júlio da Costa a assassinar Sidónio Pais, em 14 de dezembro de 1918 (na imagem).

Ambos não chegaram a ser julgados por estes crimes, o primeiro porque foi abatido no local e o segundo, porque foi dado como louco e esse diagnóstico questionável terá contribuído para que não se sentasse em tribunal, embora tenha permanecido preso.

Os eventuais conspiradores e mandantes, bem como outros atiradores presentes, não identificados, escaparam incólumes.

Seria de esperar que se quisesse apurar todos os pormenores sobre o homicídio destas duas personagens da nossa história recente, mas nem D. Carlos, nem Sidónio Pais, de início, foram autopsiados. No entanto, ambos foram criteriosamente embalsamados, como era costume na época quando estavam envolvidos mortos ilustres.

sidonio pais2.PNG

Foi, aliás, este facto que permitiu, mais de um mês após a sua morte, dada a intervenção de um juiz curioso e intrigado, que fossem feitas perícias válidas ao corpo do presidente, às roupas (sendo que o casaco desapareceu) e a uma arma alegadamente apreendida ao assassino.

O relatório, com 124 fotografias, esquemas e desenhos, comprovou que, contrariamente ao que os jornais veicularam e constituiu a versão oficial, Sidónio Pais não foi baleado à queima-roupa – o que excluiria José Júlio da Costa, posicionado a curta distância – nem sofreu dois tiros, mas apenas um, frontal, que entrou pelo peito e saiu pela parede abdominal.

d carlos.PNG

Fez ricochete na coluna vertebral, tal como um dos dois projeteis que atingiram D. Carlos, pelas costas.

As duas mortes foram, assim, imediatas, caindo por terra a patriótica e mítica frase final de Sidónio Pais, afinal inventada pelo criativo jornalista Reinaldo Ferreira.

Em vida, o comportamento dos dois chefes de Estado não podia ser mais díspar – o monarca, liberal e pouco interventivo; o Presidente, governando com mão de ferro e pose de soberano, justificando o epitáfio de presidente-rei, cunhado por Fernando Pessoa.

sidonio pais vivo.jpg

Mas, ambos tiveram papel principal no endurecimento da repressão aos seus opositores, no primeiro caso, através do executivo de João Franco, que governou em ditadura, beneficiando da rédea solta de D. Carlos.

Quanto a Sidónio Pais, embora tenha sido o único até então a ser eleito para o cargo por sufrágio universal entre os eleitores masculinos, alterou as regras, criando a autoritária Nova República.

Nos dois momentos decisivos, esta forma musculada de governo terá sido determinante para serem aniquilados por opositores à mesma. Quando sucumbiram, o rei tinha 45 anos e o presidente 46.

Afonso_Costa_-_Março,_1921.png

Quanto ao terceiro Costa referido no adágio popular. Será aquele a quem chamavam o "mata-frades" e que foi por quatro vezes presidente do ministério (equivalente a Primeiro-Ministro).

Mas, novamente, a ladainha não acerta. O governo que chefiava foi dissolvido por Sidónio Pais e Afonso Costa não voltaria a assumir tão importantes funções.

 

À margem

Manuel-reis-buica-vivo.jpg

Em ambas as ocasiões de assassinato as motivações foram políticas e no seguimento de outras ações contestatárias frustradas, ocorridas dias antes. Eram mortes anunciadas.

A confusão que se gerou e a reação atabalhoada da polícia resultou em vítimas inocentes: um pobre empregado de ourivesaria, em 1908, mas nenhum dos atiradores conluiados com Buiça (na imagem) e Costa que se encontravam no percurso da carruagem real. É o príncipe Luís Filipe que mata Alfredo Costa, antes de também ser abatido.

Quatro pessoas foram sacrificadas entre as presentes na estação do Rossio, na fatídica noite de 1918, desconhecendo-se se algum deles seria cúmplice do principal suspeito e, igualmente, se foi mesmo José Júlio da Costa (na última imagem) a cometer o assassínio, até porque os testemunhos deste, inicialmente obtidos em interrogatórios com métodos questionáveis, variaram ao longo dos anos, não demonstrando consistência.

josé julio da costa.png

O início de século XX em Portugal foi, aliás, época de uma violência hoje difícil de imaginar nas nossas ruas. Entre intentonas, revoltas, atentados, prisões e execuções, morreram centenas de pessoas.

Curiosamente, dois dos episódios mais sangrentos ocorreram em outubro, tal como a Implantação da República:

Na “leva da morte”, em 1918, morreram sete opositores de Sidónio Pais. Ironicamente, entre estes estava o republicano Visconde da Ribeira Brava, alegadamente envolvido no regicídio de 1908.

Na denominada “noite sangrenta”, em 1921, foram selvaticamente executados por elementos da marinha o Primeiro-Ministro, António Granjo, e mais dois históricos do republicanismo: Machado Santos e José Carlos da Maia, para além de Freitas da Silva, que tinha sido chefe de gabinete do ministro da Marinha demissionário. Nesse serão fatídico, no meio das movimentações dos revoltosos, foi solto José Júlio da Costa. O alegado homicida de Sidónio Pais só retornaria à prisão seis anos depois, dessa vez, até ao fim dos seus dias.

Mas isso são outras histórias…

………………….

Nota: sem que o esclarecimento sobre os seus assassinatos tenha sido beneficiado, ambos os chefes de Estado abatidos tiveram um papel fundamental na criação da rede pública de medicina legal: é no reinado do nosso penúltimo rei, D. Carlos, – em 1899 - que são criadas as três morgues com responsabilidade nas perícias médico-legais; foi no mandato do nosso quarto presidente, Sidónio Pais, que se fundou o Instituto de Medicina Legal.

         VÍDEOS POLICIAIS 


Quinzenalmente
Pode ver no final do BLOGUE o VÍDEO 

Reproduzir todos

As aventuras de Sherlock Holmes
Episódio n.º 16 – O Ritual Musgrave
( vídeo legendado )


Pode ver no final do BLOGUE o VÍDEO
Quinzenalmente

segunda-feira, 20 de outubro de 2025

 Torneio Cinquentenário Mistério Policiário


Problema n.º 10 - Na Tasca do Zeferino
( pode investigar até 31 Outubro )
( by Vic Key )


… e ainda mais quando reparou numa garrafa de cerveja quase vazia, com meia dúzia de pontas de cigarro no fundo, sobre a mesa de trabalho de Frederico … onde se amontoavam os esquemas enigmáticos das suas máquinas e tralhas diversas. Havia duas cadeiras …

A garrafa de cerveja, cinzeiro improvisado, de estranhar em casa de um não fumador, inquietou Raul.

… de tudo o que estava sobre a mesa do génio incompreendido, chamaram-lhe a atenção os cigarros, que eram daqueles franceses, com o desenho de uma bailarina de flamenco na embalagem azul. A caneta esferográfica, com a inscrição "Ricordo di Venezia" e o desenho de uma gôndola, abonava a favor da sua fama de viajado. Havia ainda um baralho de cartas de jogar de temática de Animais Africanos, a pisar as cartas da zebra, do flamingo e do rinoceronte, viradas para cima, e um frasco ainda por encetar, com um rótulo que dizia “Xarope de Própolis”. 



Os dados estão lançados . Mãos à obra e com subtileza vamos lá elaborar o relatório dos acontecimentos que dão corpo ao trauma apresentado no problema aqui a concurso ... !


venha dai agora

 

Um momento ao espelho

Instintivamente… naquela manhã, deu consigo a olhar-se ao espelho: com o olhar, percorreu os contornos do rosto, como se o fizesse pela primeira vez. Era aquele o rosto que os outros viam. Já tinha ouvido dizer que se podia ler no rosto. O seu rosto, sabia-o, alterava-se em função das circunstâncias. Umas vezes jovial…outras soturno, outras ainda sereno e circunspecto, ainda algumas, pálido, fogoso, alegre ou irritado.
Mas o seu rosto tinha a elasticidade necessária para agir no “teatro” da vida, o seu rosto adoptava o “ar” desejado para cada fim, ou não fosse um perfeccionista nesse tipo de “farsa”. São muitos anos, pensou. Vamos aperfeiçoando a capacidade de, se quisermos, mostrarmos aquilo que não somos. Quantas vezes não tinha sido uma máscara velada. Quantas não escondeu uma duplicidade. E nesta “reinação”, cada um mostra a máscara que entende .

O olhar parou… firme, num ponto do espelho e pensou: que até vivemos numa “festa permanente”, licenciosa e libertina para poucos, mas violenta e fatigante para muitos, pois que, diariamente, passam diante de nós, os pálidos, os enervados, os fogosos, os soturnos, os alegres, os bem dispostos e muitos mais, até ao dia do cansaço final.

Desviou… enfim, o olhar do espelho, e, ao mesmo tempo, sentiu que algo podia ainda ser feito, que o seu lugar na terra, ainda lhe pertencia e que no fundo, não era apenas mais um, que a infernal orquestra diária não tocava a música de que gostava e que portanto, ainda podia continuar a olhar-se ao espelho com toda a confiança.

 

Braga, Abril 2023



Augusto Pais

domingo, 19 de outubro de 2025

ACONTECE SIMPLESMENTE EM MUITAS DAS VEZES

 

 UM FINAL IMPREVISTO

Carlos sempre sonhou em ser um grande empresário .

Passou anos trabalhando duro, economizando e planeando a abertura da sua própria empresa de tecnologia . Quando finalmente chegou o grande dia da inauguração, tudo estava pronto . Seus amigos, familiares e investidores estavam presentes, ansiosos pelo sucesso .

Enquanto Carlos fazia o discurso , sentiu uma dor de cabeça bastante forte, mas ele ignorou . Quando terminou o discurso houve uma grande salva de palmas . Ele sorriu e, com orgulho, cortou a fita que simbolizava a abertura oficial da sua empresa .


Mas no instante em que cortou a fita , Carlos acordou. Ele estava deitado em numa cama do hospital, ligado a algumas máquinas . Ao seu lado , uma enfermeira entrou na enfermaria dos cuidados intensivos e disse :

- Parabéns, você finalmente acordou depois de cinco longos anos em coma .

Afinal tudo o que havia vivido – os planos, o sucesso, a empresa – não passava de um longo sonho .

 


         E porque hoje é Domingo

                       
                  Os Três Desejos ...


Nos Estados Unidos, a polícia apanhou três ladrões procurados mundialmente. Entre eles estavam um português, um inglês e um espanhol. Cada um apanhou prisão perpétua, numa solitária e foi-lhes concedido um desejo para os acompanhar durante a pena.

 

Diz o inglês:
- Bem, eu quero ter uma biblioteca completa na minha cela ! Não posso ficar sem estudar todo este tempo…

 

Pede o português:
- Eu quero uma televisão para acompanhar o campeonato de futebol ! Não vou conseguir viver sem ver os jogos do meu clube…

 

E, por fim pede o espanhol:
- Eu cá quero um camião cheio de maços d
e tabaco! Não vou conseguir viver sem ter um cigarrinho para me satisfazer…


Os pedidos foram atendidos e as celas foram trancadas e, trinta anos depois, por bom comportamento, os policias decidiram soltar os presos.

Ao abrir a cela do inglês, eles viram-no entretido nos seus livros, cercado de centenas de formulações e teses científicas.

A segunda cela a ser aberta foi a do português. Lá estava ele todo relaxado, deitado no chão, a assistir a um jogo de futebol.

Quando abriram a última cela, encontraram os maços de cigarro ainda fechados e o espanhol com um cigarro na mão, desesperado:
- Lume! Lume! Pelo amor de Deus, alguém tem lume para acender os cigarros ?

BOM DIA

Desfrutem e aproveitem este fim de semana da melhor forma possível ...

sábado, 18 de outubro de 2025

O  EQUÍVOCO


O doutor Eduardo Salpicão entrou na garagem pela passagem directa da casa. Como sempre, colocou a mala no banco traseiro . Dois minutos mais tarde conduzia lentamente sobre o saibro do caminho de acesso. Já na rua deserta, carregou no acelerador.

O doente morava a pouca distância da estação de Pinhal Novo, e o percurso do doutor Eduardo Salpicão teria levado apenas uns minutos, se …
Sim, se um carro da polícia não tivesse surgido de repente ao pé dele.
Durante uns segundos, o médico imaginou tratar-se de um equívoco, mas a atitude enérgica de um dos dois polícias em breve o fez mudar de opinião .

Abanando a cabeça , encostou o automóvel à beira do passeio, e ao sair do carro já os dois polícias estavam ao seu lado .

- Os documentos, por favor – ordenou o mais velho dos dois, estendendo a mão .
Eduardo Salpicão tirou a carteira do bolso e, encolhendo os ombros perguntou :
- Vinha muito depressa ? Fui chamado a casa de um doente.

O polícia pegou nos documentos sem dizer nada, examinou-os e por fim meteu-os na algibeira.
- Siga para casa do doente. Nós vamos atrás de si, e depois seguimos todos para a esquadra – disse então .

O doutor Ernesto Salpicão era um homem sensato. Por isso não disse nada, pensando para consigo que o equívoco em breve estaria esclarecido .

Porque razão acha que os polícias teriam agido daquela forma  ?

Nos comentários podem, se assim o desejarem , dar a vossa opinião sobre este pequeno preâmbulo de Fim de Semana !

 

ESCRUTINADOS PROBLEMAS 1 , 2 3 , 4 ,, 6 , 7 e 8




sexta-feira, 17 de outubro de 2025

PARTICIPAÇÕES  NAS  REVISTAS

1 : 5 Outubro 2024 - 2 : 5 Janeiro 2025 - 3 : 5 Abril 2025 - 4 : Julho 2025

Abrótea ........................................... 1
Agente Silva .................................... 3 + 4
Ana Marques ................................... 3 + 4
Arco Íris ........................................ 1 + 2 + 3 + 4
Arjacasa ......................................... 1 + 3
Bela ............................................... 3 + 4
CA7 ............................................... 3 + 4
Carlinha ......................................... 3 + 4
Carlos Caria .................................... 3 + 4
Carluxa .......................................... 3 + 4
Clóvis ............................................ 2 + 3 + 4
CN 13 ............................................ 3 + 4
Detective Caracoleta ........................ 3
Detective Izadora ............................ 2 + 3 + 4
Detective Jeremias .......................... 1 + 3 + 4
Detective Silva ................................ 3 + 4
Detective Suricata ........................... 3 + 4
Detective Verdinha .......................... 1 + 2
Dick Tracy ...................................... 3 + 4
Faria ............................................. 2 + 3 + 4
Fátima Pereira ................................ 3 + 4
Inspector 27797 ............................. 3 + 4
Inspector Moscardo ......................... 1 + 4
Inspectora Sardinha ........................ 3 + 4
Inspector Cláudio ............................ 3 + 4
Inspector do Reino .......................... 2 + 3 + 4
Inspector Ryckyi ............................. 3 + 4
Jesse James ................................... 4
Joel Trigueiro ................................. 3 + 4
Jorrod ........................................... 3 + 4
Mali .............................................. 3 + 4
Mandrake Mágico ......................... 1 + 2 + 3 + 4
Margareth ..................................... 3 + 4
Margot ......................................... 4
Marino ......................................... 3 + 4
O Pegadas .................................... 1
Paulo ........................................... 1 + 2
Pedro Monteiro ............................. 3 + 4
Pintinha ....................................... 3 + 4
Rainha Katya ................................ 3 + 4
Sandra Ribeiro .............................. 3 + 4
Sofia Ribeiro ................................. 3 + 4
ZAB ............................................. 3 + 4
Zé Alguém .................................... 3 + 4

JÁ ESTÁ DISPONÍVEL O PROBLEMA N.º 9 BONS VIZINHOS

CLASSIFICAÇÕES
     PROBLEMA N.º 8 / 48 participações

   1.º Torneio Policiário  Português Suave - SIMPLEX

      A CULPADA É A VODKA

obrigado por nos fazerem companhia





Agente Silva
Arjacasa
Bela
Búfalos Associados
Clóvis
Columbo
Detective Jeremias
Detective Verdinha
Dick Tracy
EGO
Faria
Inspector 27797
Inspector Moscardo
Inspector Pevides
Inspetor Boavida
Jess James
Mali
Mandrake Mágico
Molécula
O Gráfico
O Pegadas
Paulo
Pedro Monteiro
Pintinha
Vic Key




Ana Marques
CA 7
Carlinha
CN 13
Carlos Caria
Carluxa
Detective Izadora
Detective Silva
Detective Suricata
Fátima Pereira
Inspector Cláudio
Inspectora Sardina
Inspector do Reino
Inspector Ryckyi
Joel Trigueiro
Jorrod
Margareth
Marino
Rainha Katya
Sandra Ribeiro
Sofia Ribeiro
ZAB
Zé Alguém

gostamos de os ter por cá

E porque de um Torneio SIMPLEX se trata … participar , marcando presença , é sem dúvida alguma muito mais apelativo , não existindo assim a mais leve pressão de ter que ser-se melhor … ou diferente !


JÁ ESTÁ DISPONÍVEL O PROBLEMA N.º 9 -BONS VIZINHOS

   

3.1. Ministério Público ( cont... )

... Desafios que assumem hoje inequívoca centralidade nas criminalidades específicas e organizadas, onde a coordenação do Ministério Público, como titular da acção penal é fundamental e exige da parte daquela magistratura uma inequívoca assunção de prioridade.

Falamos de criminalidade económica, de corrupção, de criminalidade organizada e transnacional, de terrorismo e de outras formas de criminalidade onde, ainda que muitas vezes difuso, é mais grave o potencial de danosidade social que lhes é associado. 

Numa segunda questão, importa enfrentar o sempre indesejável problema do tempo da prática dos actos, ou seja, sublinhar que não está o Ministério Público desobrigado, no exercício da sua actividade funcional no âmbito da titularidade da acção penal a fazer “tábua rasa” dos prazos que lhe estão adstritos nas leis processuais. 

Vale a pena recordar que o encerramento do inquérito, através do despacho de arquivamento ou da dedução de acusação deve ser efectuado, de acordo com a diversa natureza do inquérito, a existência ou não de arguidos presos ou sob obrigação de permanência de habitação, o tipo de crime ou tendo em atenção a especial complexidade do processo, em prazos estabelecidos nos vários códigos de processo .

Assim estabelece a lei diversos prazos contados desde o momento em que o inquérito tiver passado a correr contra pessoa determinada ou em que se tiver verificado a constituição de arguido, para o encerramento do inquérito, respeitando-se nos códigos as diferenças processuais mais relevantes, nomeadamente a existência de arguidos detidos ou a criminalidade complexa. 

Também aqui se evidenciam, afinal, aquelas razões referidas por Faria Costa de que “é bom para os interesses do Estado que os processos criminais sejam instruídos em tempo congruo”. 

A questão essencial prende-se com a situação decorrente da “cultura” instalada no judiciário, de que os prazos estabelecidos nos códigos para a finalização do inquérito são meramente indicativos ou ordenadores e a consequência inevitável do não cumprimento daqueles prazos referidos na lei. 

Recorde-se que a prática judiciária se tem suportado no que a dogmática tem vindo a entender sobre esta classificação . Saliente-se que o legislador italiano apenas considerou como peremptórios, ou seja, passíveis de na sua duração os actos serem praticados sob pena de decaimento, aqueles que a lei expressamente previr como tal – vide artigo nº 173 coma 1 do Código de Processo Penal italiano. No que respeita ao Código de Processo Penal Alemão (StPO) não existe diferenciação entre prazos peremptórios e prazos simples. No entanto entende alguma doutrina que todos os prazos fixados às partes são objectivamente prazos peremptórios, isto é, não podem ser prorrogados pelo Tribunal . 

No que respeita ao princípio da prestação e contas ou accountability o Ministério Público está igualmente sujeito a esse dever constitucional de ser responsável, que os sistemas democráticos impõem, ainda que de forma diferenciada, para qualquer órgão ou instituição com suporte constitucional. 

cont...